quarta-feira, 2 de maio de 2007

E segue o baile... quarto movimento

"Se resolvessem, num desses casuísmos tão típicos dos tempos modernos, banir o casamento da lei, ainda sobraria a população touro-câncer correndo clandestinamente para a igreja. Eles formam o par doméstico perfeito: adoram casa, filhos e almoços prolongados aos domingos. Nada causa mais bem-estar a um taurino que observar seu canceriano tirando uma soneca no sofá deles, na casa que eles acabaram de comprar. Nada diverte mais um canceriano que saber que ela vai estar todas as terças-feiras exatamente na esquina daquele sofá macio e do aparelho de vídeo."

Pois é. O problema é que o canceriano desta história caiu na minha vida na hora errada - exatamente quando eu não estava querendo ver nenhum tipo de anel por perto. Igreja, então, eu atravessava a rua. A palavra "namorada" me dava urticária.
E eis que surge na minha frente ele. Nem de longe o tipo físico que eu sonhava nesse momento. Mas que papo, que sintonia, que coisa. Realmente impressionante.
Por um desses acasos, o beijo também é tudo de bom.
Mas tu vê. Eu já disse que não uma vez, e uma sortuda agarrou.
Pra ver como nem sempre o destino conspira.
Pelo menos ganhei um amigo.
É tão meu amigo e o beijo é tão sinérgico que ele nem de longe cogita deixar de me beijar de vez em quando, mesmo com a namorada que é fofa e eu conheço.
Que que eu faço com a minha ética inquebrantável? Mando pro espaço?
Ah, é claro. Eu não tinha lido a sinastria com atenção. Pulei a palavra "clandestinamente"...

Um comentário:

Anamein disse...

é o que eu digo. cancer e touro sempre dá merda. pq a atração é absurda!