quinta-feira, 17 de abril de 2008

When You're Gone (The Cranberries)

Hold on to love, that is what I do, Now that I've found you.
And from above, everything's stinking, They're not around you.
And in the night, I could be helpless.
I could be lonely, sleeping without you.
And in the day, everything's complex. There's nothing simple,
when I'm not around you
But, I miss you when you're gone, That is what I do, bay bay bay.
And its going to carry on, That is what I knew, hey bay bay.
Hold on to my hands, I feel like sinking, Sinking without you.
And to my mind, everything’s stinking, Stinking without you.
And in the night I could be helpless. I could be lonely, sleeping without you.
And in the day, everything's complex. There's nothing simple,
When I'm not around you.
And I miss you when you're gone, That is what I do, bay bay bay.
And its going to carry on, That is what I knew, hey bay bay.

For a (SCENT)imental reason

Ha pouco menos de 2 meses escrevi aqui sobre um sentimento - ou seria um (pré)sentimento? - que se iniciava aos pouquinhos a fazer parte da minha vida e que me enebriava através do olfato (sim, o sentido mais poderoso quando se trata de dores, amores e assemelhados):

"...Respirar fundo e aquele cheiro de perfume misturado com o da pele dele, me levassem imediatamente p/ dentro da casca, para aquele lugar seguro e confortável para onde eu vou quando quero me refugiar de tudo e todos.Enfim, casa. Minha casa. Minha casca, de boa carangueja que sou...Fato é que já vi que me enrasquei, vou dormir sentindo esse cheirinho bom e torcendo para não ter me enganado e receber uma ordem de despejo em breve."

Pois a ordem de despejo chegou e aqui estou eu, homeless, mas ainda sentindo o perfume, esse cheiro chá, de mato, de coisa cítrica e de pele. Esse cheiro que me levou imediatamente para dentro de mim (e dele) agora me joga no meio da rua, no escuro e no frio. Ah sim, com um moletom, pelo menos um moletom... pelo menos é algo que me protege... e me faz lembrar, meu último resquicio de casa, da nossa casquinha. É meu refúgio, meu conforto, não consigo tirar do corpo ou de perto de mim, embora ele esteja encharcado com litros de lágrimas que todos insistem ser bobagem, exagero ou sem sentido.

Só não queria que esse último refúgio de conforto e lembrança tenha sido às custas de ter deixado uma má impressão sobre mim. Ele vai, o abrigo fica e eu fico como uma desabrigada invasora que força a fechadura e entra sem ser convidada. Juro que não era isso que eu queria passar, mas infelizmente, foi o que acabei por transmitir. Mas acredite, se a situação fosse outra, eu não agiria assim, seria uma boa inquilina se tivesse a chance de mostrar para valer.
Ah sim. Dois meses é muito pouco tempo para tudo isso? Contratos de um ano devem ser levados mais em conta que esses aluguéis por temporada? Pode ser... mas hoje, quando abri um bombom para ver se adoçava um pouco essa tristeza, dou de cara com uma frase que sintetiza tudo: "Tudo que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível"

Foi bom, apesar dos contratempos. Foi tão bom que sei que será inesquecível. E o cheiro dele aqui torna ainda mais dificil de não lembrar. Espero ter deixado minha marca e meu cheiro em casa também... assim um dia ele pode voltar, como nos desenhos, sendo puxado pelo nariz.

domingo, 13 de abril de 2008

Alpiste

Rá! Pensam que eu vou colar mais uma musiquinha aqui? Aquele melô do alpiste (palpite, para os surdos) "tô com saudades de você debaixo do meu cobertooooor..." Naaaahh! Se a saudade não é recíproca não vale. Vim aqui para falar de alpiste mesmo... na verdade de comida de passarinho.


Pois passada a crise de choro pela mudança de lua, de temperatura, de estação ou qualquer merda dessas, acordei, respirei fundo e decidi:


CHEGA DE SER PASSARINHO, QUE VIVE DE MIGALHAS! AINDA MAIS SE NÃO SOU PARTE DE UM CASAL DE POMBINHOS. VOU TRATAR MESMO É DE VOLTAR A SER GATA, QUE COME PASSARINHO E AINDA LAMBE OS BEIÇOS!


E tenho dito! (não sei até quando, mas tudo bem)


Agora licença que tenho que pedir o traje da michele pfeifer emprestado...


MEOW!

sábado, 5 de abril de 2008


Para minhas queridas amigas

Para quem já está de saco cheio e com o ombro molhado, achando que o ouvido ou os olhos são penico, achando os textos daqui um porre de whisky falsificado, calma...

Eu prometo que tento logo logo voltar a ser uma pessoinha divertida, postar textos engraçadinhos e não ter um único assunto. Peço desculpas se deixei de ouvir algo de vocês, se pareço absorta em mim e nesse redemoinho. Juro que logo logo volto a falar bobagem e ouvir melhor vocês, dar conselhos furados e enfim, ser uma boa cia (acho).

Amo vocês. Cada uma, com cada particularidade, em cada momento e agradeço do fundo do coração a presença (mesmo de longe) de vocês por aqui.

Pronto, passado o momento "xiconsidérbacarááái", vou dormir e parar de encher o saco do mundo.


Estrela, estrela como ser assim? Tão só, tão só e nunca sofrer... Brilhar, brilhar, quase sem querer... deixar, deixar ser o que se é...

E em resposta a minha perda total de fé, eu escuto:

"Nào perde a fé, nem em geral, nem em nós dois. Eu acredito que o universo conspira a nosso favor... então não fica assim..."

COMO? A mesma pessoa que diz isso, disse também, minutos antes, que não nos veríamos mais, que não podia, que era o fim. E nem tivemos nosso final feliz. Como eu não vou perder a fé?

Tudo o que eu queria era não ter deixado de acreditar. Queria que mais uma vez a senhora aquela que sempre me diz coisas que me deixam braba na hora e não fazem sentido por um tempo, me mostrasse mais uma vez que ela tava certa e que tudo vai dar certo no final. Mas nahhh, já era, já foi. Cansei de lutar. Tô afim de brincar de ser apenas reativa um pouco também... e como nada me acontece de bom se eu realmente não me esforço muito p/ isso, provavelmente terei um inverno beeem longo...

Aí, num último lampejo de crendice, idiotice, cretinice e aquela coisinha verde que dizem ser a última que morre, pego minhas cartas e lá vem ela. A estrela, a auto-confiança, a esperança. Parece até piada! Sem falar que... ahm... esperança de que mesmo? Já nem sei mais...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Meu coração não suporta mais bater assim tão descompassado

E entre um passo e outro de forró, no mesmo lugar onde tudo começou, tu me veta a idéia carpe diem de aproveitar intensamente esse final, pois isso te deixaria confuso.

ahm... mais? ótimo! vale pelo soco!

ehmmm... po, e eu? Não decido nada por aqui? Acho no mínimo justo eu escolher como me despedir. Até porque, pelo que ouvi de ti e pelo que li nos teus poemas, despedidas, términos, fins... definitivamente não são o teu forte. Então, filhote, deixa p/ tia aqui que eu sei muito bem o que fazer com o tempo que nos resta.

Depois? Não sei. tua confusão é tanta e teus dilemas tão cíclicos que eu ja nem sei mais o que eu quero também. Lendo teus poemas, me via neles, mesmo sabendo que eram para meninas do teu passado. Mas teu passado tem se repetido tanto que a nossa história até fica parecendo um deja vu das tuas outras confusões. Nah, não fui feita para me resumir em um deja vu! Quero uma historia nova, e um poema teu, mas não de despedida, nem de reencontro. Simplesmente de encontro, que veio para ficar e mudar o rumo da tua vida e da minha. Vamos sair dessa órbita viciosa que nossos relacionamentos se tornaram? Eu te ajudo e tu me ajuda. Aperta no eject e vamos viver! sem dúvidas, confusões ou medo de fantasmas. A gente se guia, como numa dança. Fechamos os olhos, nos sentimos e deixamos fluir!


... Não entendo por que razão, mas você não está do meu lado...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

This is a demolition company or a joke factory?

E a casa caiu, again and again and again. Tanto para mim quanto para a minha ilustre sócia de blog. Ano de monja se puxando, né? Bueno, enquanto ela "monjeia", eu, que ainda não consegui tamanho grau de abstração, tento me virar como posso. E no momento, o que eu posso é "aproveitar cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia". Ééééé.... eu sei que é burrice, é dar murro em ponta de faca, é correr para dar de cara na parede. Mas prefiro tudo isso a ficar na pasmaceira, a não tentar ao menos.

E em meio a essa política do "aproveitar cada segundo" e tentar o impossível para não me arrepender de não ter feito nada, resolvi reunir coisinhas que te façam lembrar de mim quando tu estiver lá longe, tentando ver se sou importante mesmo pra ti ou não. Tudo isso porque por mais estúpido que isso pareça, eu sei que sim, sou importante. e que VOCÊ VAI LEMBRAR DE MIM. E quando lembrar, lembre também... teu lugar é aqui, sempre foi. Chega de brincar de nômade, sagitariano dos infernos! Volta p/ casa e sossega na nossa casca de caranguejo!

Aí, idéia brilhante da minha chará e já grande amiga, parceria de cafés e palavras, resolvi reunir não só coisas que lembrem a mim, mas também que lembrem que a tua casa é aqui. E que as portas estão abertas... ainda...

E disso, surge uma playlist básica, para te fazer querer cortar os pulsos em xis quando tu te refugiar no teu mp3 sem aguentar mais ouvir maracatu e frevo - isso não combina contigo, che! Enfim. E em meio a playlist cheia de nei lisboa, vitor ramil, graforréia e outras gauchices, a musica, aquela que derrubou a casa da minha ilustre colega de blog ha pouco mais de uma semana, agora derruba a minha casa.

Sorte que chove cântaros, eu lavo a alma e ninguém me vê chorar... É. Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro...



Você Vai Lembrar De Mim
Nenhum de Nós

Quando eu te vejo
Espero teu beijo
Não sinto vergonha
Apenas desejo
Minha boca encosta
Em tua boca que treme
Meus olhos eu fecho
Mas os teus estão abertos
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois

Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Que explica, tudo sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois

Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
Você vai lembrar...Vai lembrar...sim...
Você vai lembrar de mim.