terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O tempo...




...e o vento...?

ruminando idéias...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

In nomine Christi, amen.

De tanto cansaço das relações humanas, esta que vos escreve decretou-se um ano monástico. Tá difícil de fazer as pessoas entenderem o que quero dizer com isso, então deixa pra lá. Fato é que estou me auto-denominando monja a partir de primeiro de janeiro. Monja, não santa. Atenção que esta diferença é crucial.
Enfim... e como pra tudo que tem fim tem de ter uma história, adivinhem se aos quarenta e cinco do segundo tempo do ano passado, com o período monástico se avizinhando, não chegou mais um picareta pra esculhambar o coreto.
E só pra não perder o hábito: sagitariano.

***
Mas sigamos com o baile que já tá quase acabando (in nomine Christi, amen, porque eu já nem lembro mais do que queria escrever sobre os mocinhos dos astros). E continuamos com nossos queridos bodinhos, os aniversariantes do mês.


"Se a combinação touro-virgem era solidez, está é solidez mais sala VIP. A sociedade entre eles é a mais séria possível, aquela história dos dois olhando na mesma direção, mesmo: na direção de um carro último tipo, de viagens duas vezes por ano para Paris, de uma posição de destaque na empresa ou do título do clube mais fechado do país. Vão ser extremamente fiéis um ao outro - qualquer tropeço poria a perder não só o romance, mas um investimento enorme em projeção social."

Eu ia confessar minha total ignorância nos assuntos capricornianos quando me lembrei que a sociedade deste blog já é de looonga data... não é mesmo, Dona Rosquinha?
Há uns bons... uh... dez anos... deixa pra lá.
Há um tempo atrás, na época em que a faculdade nos permitia ser menos sérias, mais juvenis e mais atrevidinhas, chegou a época de uma das incontáveis festas a que comparecemos.
E estávamos num dia particularmente atrevido.
Aí me aparece o tal capricorniano. Um jovem capricorniano que contraria toda e qualquer sinastria do Terra ou de qualquer horóscopo que se preze. O ascendente dele deve ser alguma coisa de Ar, porque ele voa.
Bem, enfim. O capricorniano em questão aparece e, como sempre, estava cheio do amor pra dar. Até que as duas mentes sujas aqui resolveram pôr um freio nesse fogo todo. E pra isso, não bastava muito. A auto-estima do mocinho era tão alta que não precisava nem de pedra pra ele tropeçar; bastava uma poeira um pouquinho maior.
Puxamos a criatura pra um cantinho.
- Olha só, Ademílson. A gente quer te dividir hoje.
Assim. Curto e grosso.
O sujeito teve um mini-curto na nossa frente. Parou, espirrou, gaguejou, tremeu na base e no fim não soube o que fazer.
A gente, o que fez?
Desistiu de esperar e foi embora, oras.
E lá somos mulheres de ficar esperando bodinho?

Régua!

Tudo bem que Deus escreve certo por linhas tortas, mas no meu caso acho que ele já tá de sacanagem ou é pegadinha e daqui a pouco aparecem as câmeras escondidas! Porque na prática, Ele resolveu se basear não nas linhas do caderno, e sim na espiral que segura as folhas! Cheeee, não aguento mais historinhas em espiral, cíclicas, sempre quase iguais, que voltam quase ao mesmo ponto e nunca fecham!

É demais pedir um pouco de coerência e um caderno de caligrafia sem molas?

E não me venha oferecer calma e canja de galinha, que já enjoei.

Estúpido cupido

Além de ter a lua em sagitário - que me faz falar e fazer tudo antes e pensar depois - só lembro de mais dois "arqueiros" na minha vida amorosa.

Um é meu professor de fotografia, grande amigo e baita safardana, sempre borboleteando entre suas duvidas sentimentais, mas sempre leal (diferente de fiel) aos seus amores.

O outro é o cupido - sim, aquele gordinho pelado de asas ali do lado, metido a arqueiro, mas tão desastrado que acabou morrendo com a propria flecha e me deixou na mão.

Nenhum dos 3 é bom de foco. Mas quem precisa de foco, mira ou flechinhas perfumadas quando se pode ter (e ser) uma Uzi?