segunda-feira, 30 de abril de 2007

Falácias para dormitar bovinos

Pois meu touro atual fazia mais esse tipo aqui, misturado com esse mas só no aspecto bom. Tinha um cheirinho maravilhoso de Dove com Citrus CR. Uma cama fofa, branquíssima e lotada de travesseiros. Era culto, educadíssimo, cavalheiro, um gentleman da melhor espécie. Além de inteligente, trabalhador, bom filho e claro, coisa mais botininha da titia. Para completar a minha desgraça, o diacho do guri era músico (sim, todo bom taurino tem alguma vocação artística). E vos digo... depois dele eu criei mais um pré-requisito na minha lista de exigências: há que saber tocar alguma coisa. Além de ter toda a harmonia da cousa toda e de poder te fazer uma serenata - ou te acordar no meio da madrugada com uma mensagem dizendo que acabou de gravar "Starring at the sun" em mp3 e te mandou por e-mail (serenatas modernas) - ainda tem a parte principal de um músico hablidoso. Eles sabem o que fazer com os dedos. E COMO SABEM!!! Força direcionada, delicadeza e precisão são tudo nessa vida! Isso sem falar em todo resto, já que a especialidade da casa é prazer, o que engloba desde o olfato (cheirinho de dove) até o paladar (com uma janta maravilhosa e um bom vinho preparados pelo próprio só para o nosso deleite antes do próximo round). É, babies... ninguém em sã consciência não se apaixonaria.

Pois essa maravilha de homem, que tinha tudo para ser o futuro mais que perfeito, não passou de ilusão (até pq esse tempo verbal nem existe e eu sou uma besta). Acabou se deixando levar por um insetinho venenoso, se revelou ser esse aqui e me deixou sem acreditar em todas aqueles livros de astrologia que dizem que caranguejos e touros viveram felizes para sempre.

É, não devia ter escrito sobre taurinos estando mal curada da chifrada e pisoteada de um. Minha casquinha ainda não consolidou. Bora p/ o próximo capítulo!

A ostra e o touro

Como taurinos sempre rendem histórias, aí vai um pequeno complemento do caso narrado. Pérolas que só diálogos taurinos poderiam gerar.

Pelo MSN:
- Deixa eu ir dormir aí.
- não.
- ah deixa, deixa. teamo.
- queisso? vou dar um desconto e fazer que não li.
- tá. mas deixa eu ir dormir aí.
- não, não dá. amanhã tenho de acordar cedo e não posso ir trabalhar com aquela cara de atropelada por uma jamanta de dois metros.
- é 1,98m, mas obrigado pelo jamanta.
(Posteriormente, se descobre que a altura não é essa)

Ao vivo e em cores, exercitando as línguas bífidas e falando mal do mulherio depois do primeiro round encerrado às nove da manhã:
- Aquela rampeira de marca maior, aquele monte de estria aparecendo naquele decote ridículo!
- Opa, peraí, não fala de estria porque estria eu também tenho.
- Tem nada. Tu tem tudo no lugar, perfeito. Aliás, eu até falei pros meus amigos. Eu quero te tatuar. Tu é uma escultura e eu queria ser um Portinari pra poder te desenhar. Me dá uma foto tua nua que eu quero te tatuar.
(Burra eu! Devia ter dado a foto! Queria ver ele explicar pra outra dali a um mês!)

Pelo telefone:
- Pelo amor de Deus, eu preciso te ver.
- Mas eu estou na praia.
- Mas eu PRECISO te ver. Estou indo pra tua casa.
- Queisso, tá maluco?
- Tô. Maluco por você.
- Afff. Tá. Me dá quinze minutos pra eu pensar.
- Te dou cinco. E me liga em cinco minutos senão eu estou indo pra tua casa direto.
Ligo de volta.
- Eu vou te matar, seu merda.
- Isso, me mata de prazer.
- Seu ridículo.
- Pode ser, mas em dez minutos tô na tua casa.

Segundo movimento (ou de dois em dois)


"Muito cuidado para não passarem o dia inteiro na cama, parados ou em movimentos acrobáticos. E para não acabar com os biscoitos da despensa e as cervejas do congelador numa só tarde. O ideal é que se tornem cúmplices em atividades menos vorazes. Em vez de ficarem se consumindo um ao outro, ou consumirem o supermercado do mês numa semana, convém utilizar suas semelhanças para finalidades mais sóbrias, como colecionar objetos de arte, gravuras antigas e canetas tinteiro. Em breve se tornarão, mais que um casal, um verdadeiro acervo."

"O boi tem uma vida monótona e restrita. Melhor, muito melhor, um dia de touro: triunfo e morte diante de uma arena lotada." - Banderas, que não é taurino mas pegou o espírito direitinho


Dois meses, dois Touros. Que momento.
Começou num setembro, sob os auspícios do signo oposto. Escorpião - o único capaz de nos fazer frente - estava quase batendo às portas quando aconteceu.
Saí da pista de dança lotada para buscar mais gelo. Quando pouso meu copo no balcão, no único canto onde pude alcançá-lo por entre a massa de pessoas, um braço me enlaça a cintura e me puxa para a esquerda. Larguei o copo e me virei. Sobre o balcão, dois copos de tequila. Encostado no balcão, o touro me olha e propõe: eu bebo a tequila se puder tomar o sal no teu pescoço. Pobre touro, desacostumado com novilhas. Ele achou que ia ser fácil desse jeito?
Retruquei. Não bebo tequila, mas me contentaria com um Jack Daniel's. E o sal, só se for nas costas da minha mão.
Foi o que bastou.
Saímos dali em cinco minutos para um lugar, digamos, mais reservado, onde só o que fez foi ficar mais e mais quente. Calor dos infernos, aquele dia. Tão quente que dissipou todo o álcool de mim antes que eu fizesse alguma coisa mais efetiva - superego strikes back. Prometi que da próxima vez a coisa deslanchava, devolvi um pouco de dignidade às minhas roupas esculhambadas, larguei tudo e saí.
Dia seguinte eu agradeci aos meus surtos de sanidade mental e rezei, do fundo do meu coração, para que a deusa Vênus fizesse todo aquele álcool apagar da mente do sujeito minha lembrança.
Ao segundo encontro ele mal me olhou e eu nunca me senti tão grata por ser tratada com indiferença. Afinal das contas, era uma bobagem. QUASE foi uma GRANDESÍSSIMA bobagem. Não sei o que me deu. Deve ter sido o cheiro, sei lá. Uma premonição entre taurinos.
Dois meses depois...
um legítimo touro espanhol cruza meu caminho.
Eu animadíssima. Aquele homem devia ser fogo na roupa. Taurino e espanhol. Olé!
Mas quanto maior a subida, maior a queda também, né? Se desse pra mensurar o tamanho da decepção... esperei um touro e vi um boi, plácido e tranquilo. Nem tão plácido, nem tão tranquilo, mas decididamente muito longe de toda a promessa.
Só foi taurino no que de pior os taurinos podem ter. Em duas semanas, me senti uma propriedade, pasto particular e privativo, com porteiras fechadas e lacradas com contact para que ninguém visse o que há dentro.
Não preciso nem dizer que a coisa não andou para além de uma pastadinha rápida.
Mas minhas andanças com taurinos não param por aqui. Como sempre digo, o mundo dá voltas.
Mais dois meses...
e um braço me pega de novo, no mesmo lugar. Aquele braço.
E me lembra daquilo que eu tinha dito quatro meses antes. E estava cobrando a promessa.
Quase caí sentada. Xico Sá estava repleto de razão: não dá pra apagar uma mulher da retina de um homem.
Pensei um pouco. Quer saber? Foda-se. Literalmente. Larguei o número do meu telefone na mão dele e esperei a ligação.
Foi o tempo suficiente pra chegar em casa e tomar banho. Quando ele chegou, eu me dei conta de que meu touro era legítimo. Alto, grande, forte. E adorava tomar banho. Vinha de lá todo molhado e se secava em mim num instante, só pra se molhar de novo e ficar nesse brinquedo horas e horas a fio.
Dois meses de finais de semana assim se passaram. Eu andava marcada de dentes, com hematomas, olheiras e calor. Aquele calor maldito e a memória indelével da Vênus.
Até que a pachorra taurina tomou conta do meu touro e eu não suportei. Mandei ele pastar em outras propriedades - o que ele fez rápido demais pro meu gosto e só me deu a certeza de que estava fazendo a coisa certa.
Estou só esperando encerrar mais um ciclo de dois meses pra ver no que vai dar. Já está acontecendo de novo. De dois em dois... a retina segue marcada, tatuada.

Ainda contando carneirinhos


Não, amiga bovina, arianos não são monstros! Longe disso! Quem pode ter medo dessa coisa fofa aí do lado? Na verdade os arianos são as crianças do zodíaco. E como crianças, eles são birrentos, gritam, berram, soltam fogo pelas ventas, dão cabeçadas até cansar... aí deitam e pedem colo e cafuné. Nah, nem uma taurina, nem uma canceriana de boa safra devem se preocupar com um ariano. Afinal, somos as mãezonas dessa merda toda e eles são nossos filhotes... teimosos, mas facilmente manipuláveis. Faz um cafuné e desafia o bichinho que ele se rende à mamãe... E viva o complexo de Édipo!

Ah, sim, entre quatro paredes (ou em prados verdejantes, como mencionado anteriormente)...SOCORRO! Mostram todo significado do elemento fogo e dão de relho em qualquer escorpiãozinho besta. But beware! Eles são fogo puro. No meio do celeiro cheio de palha. Acabou o feno, o encanto idem. Então, bora contar carneirinhos para dormir de novo, porque esse sonho, já acabou.

Resumo da ópera. O Senhor é meu pastor e nada me faltará!

É praga

Mal começamos a exercitar nossa lingua bífida e os mancebos resolveram nos calar com alguma praga. Primeiro, essa que vos fala é acometida por uma L.E.R. que me paralisou pescoço e braço direito (e vejam só, sou destra!). Aí mal me curo e minha querida "sócia" cai num gripão com sinusite de matar...

Acalmem-se fofos! E mandem essa uruca prá lá!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Primeiro movimento

"Áries e Touro: É uma espécie de tourada às avessas. O papel do Touro é amansar o Carneiro. É claro que o ariano sempre precisa de uma certa vibração em suas relações, mas também não lhe cai mal a boa dose de estabilidade que o touro pode lhe proporcionar. Ele só deve ter muito cuidado para não enfurecer demais o pacato Touro - um taurino demora a reagir, mas, quando explode, reduz o ariano a um indefeso carneirinho." (do horóscopo do Terra)

- Eu descobri que sou um monstro!
- Tá, e a novidade, qual é? Disso eu sei e não é de hoje.
- Ha. Engraçadinha. A astróloga que me disse que eu era um monstro. Áries, ascendente em Áries, lua em Leão.
Tremi. Primeiro: esse monstro fez um mapa astral. Segundo: levou a sério. Terceiro: sim, meus parcos conhecimentos horoscopais me berravam que saísse dali rápido - eu estava diante de um monstro legítimo, morador resoluto dos recônditos cantos debaixo da minha cama e das minhas lembranças.
É. O mundo dá voltas, pára sempre no mesmo lugar... mas muda, às vezes.
Foi preciso que uma década se passasse desde o nosso primeiro encontro pra coisa tomar os rumos dos finalmentes.
Da primeira vez, os dois pirralhos birrentos. Um carneiro e uma novilha, que combinação mais desastrosa. Não teve pasto verde o suficiente para aplacar a fome de dois ruminantes furiosos e o romance juvenil durou dois meses. Exatos, como bem convém a uma taurina prática que conta o tempo que falta para explodir.
Da segunda vez, os dois jovens demais para morrer assim, num revivalzinho besta, coisa de pós-adolescente. Durou pouco, nem tão intenso que valesse a contagem do tempo taurino. E desapareceu no ar, como um bom aroma do campo que permanece na memória, fresco e tenro, alecrim, macela e algum perfume bom.
Da terceira vez, sete anos e muitas garrafas de qualquer coisa alcoólica depois, touro e carneiro se reencontram.
Eu falei garrafas de coisa alcoólica?
Nada mais acertado. Depois de litros intermináveis de solvente de superegos correndo durante sete anos nas veias, só podia dar no que deu.
Deu num vento campeiro que ninguém mais sentiu correndo numa pista de dança abafada, aquele cheiro de grama molhada da madrugada que só bons ruminantes conhecem. Depois vieram outros cheiros: desodorante de carro, lençol limpo, cabelo molhado, (mais) cigarro.
E ruminantes, como bem sabemos, não articulam, não falam, não manifestam. Aparecem, batem cabeça, quebram os chifres e somem, como todo bom monstro que mora debaixo das nossas camas e mais dia menos dia vai voltar, só pra dar o ar da graça.

O Dodecálogo

Pois então, já que o assunto ciclo rendeu...
E já que o Kieslowski fez o Decálogo, por que não um Dodecálogo?
Sinastrias já vividas por estas que vos falam e nunca dantes espalhadas assim, publicamente (pero no mucho, ainda bem - e mantenham no sigilo caso se interessem pelas historinhas).
Aguardem. Para breve, a primeira: Áries x Touro. Duelo de titãs.

Cartas dos leitores (mas jáááá)???

Chique do úrtimo! Desse jeito, além de superegos dissolvidos, teremos egos inflados!Já temos leitoras e leitores (desculpem pela troca de gêneros nos comentários, é pura falta de horas de sono) assíduos e participantes. Eis que hoje temos uma colaboração de uma das leitoras, que assina com o singelo pseudônimo de Mariposa Apaixonada de Guadalupe. Ei-o, cá embaixo:

Humm, ainda falando em Zodíaco e como diz a própria definição da palavra: Círculo de animais, continuemos a falar destes seres tão importantes de estudo. Nada melhor que um insetinho como o escorpião ao mesmo tempo tão frágil, tão pequenino mas tão misterioso que atiça a curiosidade geminiana (afinal somos 2 e como tal temos a curiosidade duplicada). Mas não é que no desenrolar da história surge outro ser nada a ver: um calango fêmea, sim eles mesmos estes animais que só podem ser parentes diretos dos dinossauros de tão grotescos e feios e ainda enrugados como se tivessem zilhões de anos. Minha duplicidade ainda se admira pela esperteza destes seres com pseudo encéfalo.

ANO DO PORCO

E por que não misturar o horóscopo chinês com o nosso Zodíaco? Nada melhor para os geminianos que o contra ponto sagitariano. sim nós somos a euforia, eles a paciência nata; nós somos a inquietação e eles acomodação; nós AR eles FOGO, nossa que combinação explosiva.Achava que por ser um signo metade homem, metade eqüino a relação teria todo vigor, tudo em vão! Não sei se na combustão faltou oxigênio no meu Ar ou substrato no fogo dele, só sei que o maldito Porco do horóscopo chinês se meteu só por ser ano dele.


Valeu pelo textinho, babe!

No próximo capítulo, mais um pouquinho do círculo de animais.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

N.E.

E que venham os Banderas! Ou pelo menos os mastros!

A primeira de muitas

histórias que estarão aqui e que falarão de horóscopo. Sim, nós acreditamos nele mais do que nos homens - o que, vamos combinar, não é lá tão difícil de acontecer.
Somos adeptas fervorosas de sinastrias amorosas, previsões para a semana e da Linda Goodman.
E esta, como eu já disse, é só a primeira de muitas histórias onde os signos condicionam destinos.

Eu era de Câncer, ele de Touro.
A gente acreditava em horóscopo. Eu, então, era capaz de jurar sobre a Bíblia que ele, um taurino nato, era o deus do sexo que eu sempre esperei. Afinal das contas, vá olhar o que qualquer horóscopo diz sobre eles. As comunidades do Orkut, então, benzadeus. Dão calor só de olhar. Sobre o beijo, sobre tudo. Não quero nem pensar nisso.
Aí, depois de pouco tempo, vieram as decepções.
Primeiro, ele não era aquela Brastemp. Eu reconheço. Era um amor, delicado e gentil. Mas, vamos combinar, mulher gosta é de pegada, não de gentileza. Gentileza a gente deixa pro cabeleireiro na hora da chapinha. Gentileza também é aquele poeta... mas deixa pra lá, não vem ao caso. Ele era um amor. Fofíssimo. Mas fofo também é o meu urso... enfim, vocês entenderam.
Segundo, eu me apaixonei. O que foi uma decepção de mim para mim mesma. Sabe como é? A gente nunca espera se apaixonar por um tipinho desses. Enfim, aconteceu.
E terceiro, ele me trocou por uma escorpiana. Um praticamente inseto!! A sujeita chega, com todo aquele veneno, e leva a criatura por uma chantagem barata. Disse a ele qualquer coisa sobre se matar e tal... e ele caiu, como um patinho. Como um boi cairia num desses mata-cavalo de entrada de fazenda qualquer.
É. Pensando melhor, eu levaria na boa qualquer boi, qualquer mísero boizinho que se vende por uma chantagem barata. Mas não estou interessada. Quero é um touro de verdade, disposto a sangue escorrendo diante de cada estocada minha. Quero é um sujeito que se dê, que se doe, que se mate e morra por mim diante duma arena lotada como o Banderas faria. Eu quero é mais. Sempre mais.

Das fases...

Vamos então à teoria das fases, primeiramente desenvolvida pela gloriosa "Shine one", ou Glossy, como preferir.

Eis que tu estás num relacionamento... portanto, o esperável é que tenhas uma certa "periodicidade" no quesito sexual. 1, 2, 10 vezes por semana, não importa, o que importa é o ritmo constante e ininterrupto. Esta é a chamada fase zero, já que estamos sexualmente ativas (no feminino, depois explico por que). Aí o relacionamento acaba. Motivos e fossas posteriores à parte, eis que sexualmente falando, entramos na fase um.

FASE UM:

Depois que passa a choradeira inicial (ou não) de fim de relacionamento, a criatura em questão entra na fase um, que nada mais é que aquela crise de abstinência básica de quem está se desintoxicando de uma droga (e sexo, mesmo quando é uma droga, é bom, diz o poeta). Tá, usei mal a palavra desintoxicar, até porque ninguém aqui - que não tenha recentemente feito votos de castidade - quer se livrar do sexo, muito pelo contrario. Me refiro apenas à sensação incômoda de estar muito acostumada a ter uma coisa sempre à mão e de repente não poder ter mais assim tão fácil. Quando tu tinhas, até poderia não querer, mas agora que não tem mais, o bicho pega e tu começa em pouco tempo a subir pelas paredes.

FASE DOIS:

Finalmente a fera se acalma. É aquele periodo famoso por comparações do tipo "chocolate é melhor que sexo", que tanta piada já rendeu na internet, como podemos ver aqui. É a fase em que tu sublimas todo e qualquer impulso carnal. Quer só saber de fofocar com as amigas, criar blogs, curtir um filminho na tv e claro comer (muito) chocolate. Eis que de repente, não mais que de repente, entramos na temida...

FASE TRÊS:

Aquela que tu diz CHOCOLATE UMA OVA! Vem cá meu nêgo! A fase três vem e vem com tudo. Os motivos são os mais diversos, que vão desde alterções hormonais provocadas por uma troca de pilula, por exemplo, até algum tipo de instinto de sobrevivencia, tipo "se eu não usar essa merda, vai acabar mofando". Claro, tudo isso num nivel inconsciente. Mas o mais comum dos motivadores do início de uma fase três é o chamado tapa na pantera (não, não é aquele da Maria Alice Vergueiro). É quando algo ou alguém cutuca a onça (ou pantera) com vara curta (de preferência não tão curta assim) e bota o bicho p/ correr. Se na fase um tu sobe paredes, na três, devido à abstinência e deficiência química da côsa toda, tu simplesmente já tá comendo o reboco dos cantinhos.

Ah sim... assim como o álcool é o solvente universal do superego, a fase três é o aniquilador natural do mesmo. Deixando o ID tomar conta. E salve-se quem puder!

EM TEMPO: Homem não se classifica em fases. Eles estão permanentemente na fase zero, ou no máximo na um, sem passar JAMAIS pela fase dois. Se um homem estiver muito compulsivo por chocolate, desconfie.

Esticadinho

Amei a escolha de cores, que deixou nosso solvente de superego com cara de Esticadinho, sabe? Aquele chocolate com recheio de morango e que é pior que Bis no quesito impossível comer um só? Pois é. Me deu vontade de comer chocolate em plena segunda-feira, 8 da manhã, o que faz com que minha promessa de toda segunda (regime) tenha ainda mais probabilidade de furar antes da metade do dia.

Mas sei que essa vontade louca de comer chocolate além de auto-sugestão pelas cores, vem por motivos hormonais. E não estou falando de tpm não. São as malditas fases sexuais mesmo. A teoria das fases, criada por algumas amigas em estado de superego semi-dissolvido eu explico daqui a pouco, logo depois da minha segunda xícara de café porque segunda-feira é CRUEL. Sejam todos bem vindos!

domingo, 22 de abril de 2007

Pra começo de conversa

Dissolvendo superegos não é pra qualquer um.
É só pra quem tem a sorte de chegar até aqui.
Dissolver um superego é fácil, mas nem todo mundo se dispõe.
Como diria uma de nossas preciosas fontes, o melhor dissolvedor de superegos é a cerveja.
Mas aqui nem todo mundo está embalado etilicamente... o negócio é só pra desopilar. E pra não deixar essas histórias morrerem. Um dia, quem sabe... a gente não fica rica com isso tudo?
Brabo vai ser pagar direitos para todos os citados... hahaha