 Que nem esse bloguito. Ficou tão paradinho que quase caiu... mas como diria o Annonimous... VOLTAREMOS!! Pois bem, vamos ao que interessa então.
Que nem esse bloguito. Ficou tão paradinho que quase caiu... mas como diria o Annonimous... VOLTAREMOS!! Pois bem, vamos ao que interessa então.Dizem que depois dos 25 ou 30 anos, ficamos cada vez mais com as características do nosso ascendente, deixando as do signo solar em segundo plano. Pois eis que li a seguinte pérola sobre um libriano a beira de um ataque de nervos:
"... um libriano se desequilibra muito facilmente. O esforço contínuo para ser adorável pode ser apenas um sintoma da síndrome de Groucho Marx: ele jamais entraria para um clube que o aceitasse como sócio, porque lá no fundo, não gosta muito de si mesmo." (Use e Abuse de seu signo, Marilia Pacheco Fiorilla e Marylou Simonsen - Loulou, me corrige depois na forma de colocar isso, que sei que está errado).
Pois bem... a minha mega insegurança, que inclusive me bloqueou para escrever esse textinho por tanto tempo, pode ser culpa desse meu ascendente que tenta agradar gregos e troianos e acaba por se perder paralisado. E talvez meu karma com librianos venha dessa mesma natureza e daquela coisinha chamada empatia. Porque é inacreditável o número de balanças que cruzam o meu caminho e complicam a minha vida. Perdendo apenas para os cabritos. Portanto, historias com librianos tenho várias, difícil eleger alguma. Mas acho que consigo enumerar alguns pontos comuns a todas.
Situação: conheço um libriano e me encanto, aos poucos, nunca perdidamente, por ele. Existe sempre um fator complicante. Uma namorada, uma ex que ainda incomoda, uma família que é contra (ou uma familia que é a mesma... sim sim, estamos falando de primos), uma viagem marcada, um amigo dele que já teve algo comigo... Em suma, sempre tem um rolo. Mas eles têm o dom de me conquistar no dia a dia, na base da amizade, no companheirismo. Fazem coisas fofas do tipo bancar o lobista para centenas de pessoas para me ajudar num concurso; dedicar musiquinhas meigas para todo mundo ver no meu orkut - sem nem ligar se a namorada vai descobrir - pois afinal de contas, é "só uma declaração de amizade"; Se passar por meu namorado para espantar malas em festas; Fazer palhaçada e me matar de rir se jogando numa parede do prédio da faculdade enquanto diz que é uma lagartixa ou quase pulando no meu colo numa cena de suspense no cinema (uuuiii que medo). Tudo sem muita dose de ardil (aham, vai pensando), até que, quando eu vejo, tô enrolada até o pescoço no charme dessa criatura e nem lembro que de fato existe um empecilho.
Desenvolvimento: e aí que um belo dia eu SONHO com esse amigo... é, filha, tarde demais. Ele invadiu meu inconsciente. Daí para a frente, cada dia eu vou pensar mais nele e vou começar a ter dúvidas se é realmente é só carinho de amigo ou se a respiração ofegante dos dois no cinema, no carro antes de ir embora ou no telefone depois de falar bobagem é crise de asma ou lascívia. E aí quando menos espero, estamos quase pelados em plena web cam, nos arrumando um para ver o outro dali a meia hora, pedindo sugestão de roupa (aham) enquanto nos provocamos mutuamente e a asma só piora...
E numa tarde de estudo de estatistica, num posto de gasolina bebendo um suco ou em pleno café de uma livraria, um imã desgovernado nos faz grudar um no outro fisicamente também (já que os sonhos, o intelecto e até as respirações já andavam juntas ha tempo). PUTAQUEPARIUMEUGATOPÔSUMOVO... não há quimica mais viciante que essa, sei lá se por conjunção astral ou porque foi uma coisa galgada com tempo, cada milimetro conquistado como quem não quer nada, no maior estilo mineirinho come quieto. Impossível resistir, até porque, como boa canceriana, eu não pago impostos para me apaixonar - "um canceriano ama o amor, não importa qual" - Caio de quatro. E é aí, invariavelmente, os problemas aparecem. E aquele empecilho, lembra? Sai de debaixo do tapete e me faz tropeçar para fora do mundinho cor-de-rosa.
Resultado: aí a namorada (ou ex) descobre tudo, a familia condena, a viagem acontece e o libriano, além de sair correndo, ainda tem o dom de me deixar culpada. "Como assim tu deixou aquele depoimento no orkut?" "Como é que a tia fulana viu minhas fotos?" "Eu te ligo quando eu posso, mas não me liga que tu sabe que minha família é contra eu namorar não judias"... e a melhor de todas "Como é que tu viaja para o Rio e fica com um ex? Sim, eu tenho namorada, mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e não consigo mais te ver com os mesmos olhos..." Ééééééé... quem disse que librianos são justos? Para eles é dois pesos e duas medidas. São justos quando lhes convêm e aquela imagem que representa o signo, da balança e da justiça, na verdade simboliza o talento nato do libriano em ser advogado... do diabo!
E a famosa diplomacia libriana? Confirmadíssima! Que outro ser no mundo ia te fazer barbaridades e ainda conseguir te deixar culpada? Só com muita diplomacia, jogo de cintura e um encanto fora do comum, talvez por influencia de vênus. E o pior é que meses depois tu nem lembra mais que tá braba com eles ou por que se zangou. Só o que vem a tona é aquele ser adorável, que de uma forma ou de outra, vai se manter presente para sempre na tua vida, com recaídas constantes, sempre que ele quiser.
Ah sim... sabe aquela venda nos olhos da imagem da balança? Quem se apaixona por um libriano é que fica vendado, cego para os defeitos e os problemas. Pode tirar a venda a hora que quiser, mas por que vai querer, né? Tá, mas é bom eu parar de falar mal deles por aqui, afinal tô em pleno processo de metamorfose, com cada vez mais influencias de libra e é bom não jogar contra meu futuro time ;) . Aqui cabe a velha máxima, se não pode vencê-los, junte-se a eles!!!
 
 
 
 
5 comentários:
Hááá eu presenciei a da lagartixa!!
Ora, no que diz respeito a uma certa história relatada neste post trata-se uma lógica conjugal. O Elemento A trai a parceira B com a Elemento C. Logo, o Elemento A não estava satisfeito com a relação entre A e B. Fato. Porém, a Elemento C reaviva uma antiga paixão com um elemtno D. Logo a Elemento C não estava satiseita com a relação entre A e C. Nada explicado. Caso estivesse satisfeita, não teria necessidade de ressuscitar um antiga paixão com D.
Ser o número 1 da relação é o mais complicado. Se a lógica fosse a inversa, D no lugar de A, não haveria problemas, pois não se caracterizaria traição, já que o traído não seria A e sim D.
Compete para a caracterização de inocência de A, não haver sido explicitado antes de uma possível viagem, a possível recaída ocorrida. Sendo que A...
Ah, me perdi, deixa prá lá...
Tá bem fófis. Agora acho que entendi teu ponto te vista. Se tivesse explicado dessa forma na época talvez tudo fosse diferente... enfim. Não importa mais, pq, como eu disse... vocês librianos tem o dom de deixar só o que é bom nas nossas memorias ;)
Enfim, miss you, lips like sugar...
Peço vênia ao ilustre comentarista para reportar o brilhante argumento em meu espaço privado de postagens.
(juridiquês é tão legal, né? Em três linhas eu escrevi "posso copiar no meu blog?")
pedido deferido
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