Como taurinos sempre rendem histórias, aí vai um pequeno complemento do caso narrado. Pérolas que só diálogos taurinos poderiam gerar.
Pelo MSN:
- Deixa eu ir dormir aí.
- não.
- ah deixa, deixa. teamo.
- queisso? vou dar um desconto e fazer que não li.
- tá. mas deixa eu ir dormir aí.
- não, não dá. amanhã tenho de acordar cedo e não posso ir trabalhar com aquela cara de atropelada por uma jamanta de dois metros.
- é 1,98m, mas obrigado pelo jamanta.
(Posteriormente, se descobre que a altura não é essa)
Ao vivo e em cores, exercitando as línguas bífidas e falando mal do mulherio depois do primeiro round encerrado às nove da manhã:
- Aquela rampeira de marca maior, aquele monte de estria aparecendo naquele decote ridículo!
- Opa, peraí, não fala de estria porque estria eu também tenho.
- Tem nada. Tu tem tudo no lugar, perfeito. Aliás, eu até falei pros meus amigos. Eu quero te tatuar. Tu é uma escultura e eu queria ser um Portinari pra poder te desenhar. Me dá uma foto tua nua que eu quero te tatuar.
(Burra eu! Devia ter dado a foto! Queria ver ele explicar pra outra dali a um mês!)
Pelo telefone:
- Pelo amor de Deus, eu preciso te ver.
- Mas eu estou na praia.
- Mas eu PRECISO te ver. Estou indo pra tua casa.
- Queisso, tá maluco?
- Tô. Maluco por você.
- Afff. Tá. Me dá quinze minutos pra eu pensar.
- Te dou cinco. E me liga em cinco minutos senão eu estou indo pra tua casa direto.
Ligo de volta.
- Eu vou te matar, seu merda.
- Isso, me mata de prazer.
- Seu ridículo.
- Pode ser, mas em dez minutos tô na tua casa.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
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Um comentário:
Ah esses papinhos...são tb papinhos de virginianos...
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