domingo, 8 de julho de 2007

Reparando injustiças

Poxa, eu ia falando em librianos e me esquecendo de meu best partner de todos os tempos.
Entrei no bar me requebrando, como de costume há dez anos atrás. Chega o mocinho, também dançando. Pára todo mundo em volta pra ver. E ele me dá um guardanapo com um telefone e "me ligue para dançar". Não tentou nada dessa vez, nem na outra. Só lá pelo terceiro encontro. Um gênio da estratégia.
E a cena da pista se repetiu dezenas de vezes. Era lindo de se ver, mesmo. Sintonia total, empatia à primeira vista, sincronia perfeita. Na pista. Fora dela, o mocinho é um amor, foférrimo e tudo. Pero, não rolou. Pena.
Lembrei disso porque está pintando outro libriano na parada. Só que como nada na minha vida é simples, ele é amigo do canceriano. O melhor amigo.
E eu, a taurina racionalíssima e de ética inquebrantável, já vi que vou ficar nos cascos - ops, quer dizer, na saudade. Eu sempre digo que nenhum homem vale uma amizade, e eu também não valho. Nem uma amizade, nem a Terceira Guerra Mundial, nem um sermão, nada.

Um comentário:

Anamein disse...

o atual eu até acho que pesquei, mas e o antigo?